quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

A GERAÇÃO QUE PREFERE PERMANECER “DENTRO”

A GERAÇÃO QUE PREFERE PERMANECER “DENTRO”

RESUMO            

O presente escrito tem o objetivo de traçar um paralelo entre a igreja primitiva, nos tempos dos apóstolos e a igreja atual, mais especificamente a igreja brasileira. O interesse sobre o assunto sobrevém em momento oportuno, devido o grande desinteresse por parte dos cristãos a viverem uma vida que realmente agrade a Deus, observo que durante e após a pandemia da COVID 19 essa situação tenha se agravado. Os cristãos desta geração estão vivendo de forma diferente dos crentes primitivos no sentido da vida cristã, além de ignorarem boa parte dos ensinos das Escrituras Sagradas no seu dia a dia e viverem influenciados pela convivência, pela mídia, amizades e tantas outras coisas do mundo moderno. Este paralelo é de extrema importância para a vida do cristão da atualidade, a fim de que se mantenha na centralidade do evangelho e para que as gerações futuras possam vislumbrar um rastro luminoso a ser seguido. Nós, cristãos atuais, temos a responsabilidade de não permitir que o evangelho perca a sua originalidade, isso não se trata de costumes ou de dogmas regionais e denominacionais, mas de doutrinas e princípios cristocêntrico e teocêntricos. Vemos o surgimento uma geração de cristãos que não mais guardam a Palavra de Deus como ela é, não a tem como única e exclusiva regra de fé, tendem a deturpara os seus princípios e seguem os ideais de teólogos liberais que relativizam o texto bíblico, trazendo dúvidas quanto as bases que até aqui nos manteve firmados na verdade. Este texto pretende suscitar no leitor uma profunda reflexão sobre os princípios primitivos da igreja e impulsioná-los a aplicar no seu cotidiano, pois como afirmou JOHN WESLEY, “o que uma geração tolera a próxima abraça”.

 

INTRODUÇÃO

A igreja é um projeto divino desde antes da fundação do mundo (Ef 1.4,5), entretanto para dar início à esta grande obra, Deus olhou do céu e não encontrou sequer um ser humano que estivesse a altura moral e espiritual para assumir a missão de salvar a humanidade, então, Deus enviou seu filho Jesus Cristo para lançar os fundamentos e inaugurar a igreja, a noiva que até os dias atuais aguarda a sua volta (Jo 3.16). As bases do evangelho começaram a serem lançadas com o início do ministério de Jesus através de seus ensinamentos na Galileia e Judéia, culminando na cruz, na sua morte e ressurreição. Jesus é a pedra de esquina é o guia fiel da igreja, ele próprio disse a Pedro: “... e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;” Mt 16.18. Se Ele é o Guia da igreja, é simples e lógico que devemos segui-Lo, e é por isso que o Apóstolo Pedro escreveu em sua primeira carta no capítulo 1 e verso 15: “... como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver;” Ser santo aqui e agora é estar alinhado com a santidade de Deus, pautar a vida cristã aos princípios bíblicos, estar em consonância com o caráter de Deus que é Santo e chamou os crentes para si, é colocar nossa fé na firmeza da Pessoa de Jesus e permitir que Ele nos tire para fora deste mundo, sem questionar, sem relativizar seus ensinos, mas aceita-los para alcançarmos os objetivos que Deus traçou para nós.

É notável a grande divergência de princípios vividos pelos cristãos do início da igreja com o que estamos vivendo hoje, todas essas mudanças foram causada pelo homem, eu e você, pois somos seres volúveis, imperfeitos e passíveis as influências externas e internas, porém Deus é imutável (Ml 3.6), Deus não muda e tem o maior interesse em manter a sua igreja estável, firme sem se render aos apelos do mundo moderno. Outrossim cremos em um Salvador e Senhor que permanece o mesmo. Quando Jesus viveu entre os homens agiu como um Mestre influenciador, não sofreu influências, não se rendeu ao sistema do mundo da época, Jesus não programou uma progressão de liberalidades, a sua Palavra é a mesma ontem, hoje e eternamente, a forma de Deus agir com a igreja é a mesma, pois Ele é Soberano e seus planos não podem ser mudados, por isso a igreja deveria seguir o mesmo princípio, permanecer naquilo que aprendeu (2Tm 3.14) porque Ele continua o mesmo, “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente”. Hb 13.8.

Em tudo isso há uma curiosidade digna de nota, se Deus e a sua Palavra são imutáveis, por que a igreja mudou? Porque a igreja aceitou as transformações causadas por falsos pastores, falsos líderes e falsos profetas? Onde e quando aconteceu essa mudança? A mudança aconteceu para melhor ou para pior? A resposta é óbvia, a igreja mudou porque não deu ouvidos a voz de Deus, aceitou mudanças vinda dos homens porque é mais fácil ouvir a voz do “líder” do que se ater à leitura do Texto Sagrado. Foram mudanças que deixaram a igreja vulnerável aos ataques do inimigo, porém isso aconteceu devagar, não foi algo rápido ou instantâneo, pois, o inimigo não tem pressa para destruir as nossas vidas e interferir na obra redentora do Deus Altíssimo. É lógico que qualquer coisa, ideia ou projeto é mais original no seu princípio, não seria diferente com o projeto de Deus, por isso é necessário uma verdadeira autocritica em cada crente, em cada igreja da atualidade, visando o retorno para a centralidade do verdadeiro evangelho de Jesus Cristo. Este é o maior desafio para todo o cristão atual.

1.    IGREJA PRIMITIVA COMO MODELO

A igreja primitiva vivia o cristianismo puro e simples, seguiram na simplicidade dos corações quebrantados quando ouviam as palavras de Jesus, iniciou aplicando todos os ensinamentos dos apóstolos (At 2.42ª), muito mais depois de terem sidos cheios pelo Espírito Santo que desceu sobre eles no dia do Pentecostes. Viviam separados do mundo da época, em certos casos até demais, a igreja primitiva se tornou reclusa, partindo o pão e orando nas casas firmados na promessa de que Jesus retornaria em pouco tempo, entendimento que foi se adequando a realidade bíblica. Ao tratarmos de ensinamentos, temos um contexto bem interessante, vejamos: Cristo havia ensinado seus discípulos por aproximadamente um ano e meio, caminhando e falando em parábolas, conselhos, princípios e ensinos, quando Jesus foi assunto aos céus eles começaram a assimilar suas palavras e creio que muitas coisas que outrora eram apenas teorias começaram a ter sentido prático, eles começaram a aplicar em suas vidas e também àqueles que Deus estava unindo à eles na formação da igreja, estes ensinamentos eram originais, sem interpretações teológicas, princípios puros, era exatamente esta formula de vida cristã que eles adotaram naqueles dias. Os apóstolos receberam os conceitos cristãos diretamente de Cristo e esses conceitos ainda estavam em sua forma mais original, não havia lentes nem filtros, a cultura era a mesma, a terra era a mesma, as verdades se completavam em seus corações ao assimilarem as parábolas e os exemplos pregados pelos apóstolos. Esta vontade de viver somente para Deus, começou a separá-los da sociedade da época, passaram a serem vistos com olhos desconfiados, chamaram a atenção da sociedade, inclusive atraíram perseguições porque estavam se adequando ao novo conceito de adoração ao Deus verdadeiro, sem rituais, sem templo, sem sacerdotes, mas se sentiam muito melhores do que praticando o judaísmo. A fé nas promessas era levada muito a sério, eles acreditavam que Cristo voltaria ainda naquele tempo para estabelecer o seu Reino, logicamente não aconteceu, todavia não perderam a esperança e cada dia mais se firmavam nas palavras dEle.

União, comunhão, obediência e crescimento

Era uma igreja que vivia na prática, a mais pura realidade do evangelho, todos os dias se reuniam nas casas e no templo comprovando que era um povo unido e companheiro, não apenas unidos, mas havia comunhão entre eles. Comunhão, do termo grego Koinonia, significa participar juntos em alguma coisa, mas também envolve a ideia de companheirismo e contribuição, pois essa é uma das maneiras de se compartilhar com outros das posses e dons que Deus nos confiou1.

A igreja primitiva também era obediente quanto a sua missão, além da comunhão, eles eram adoradores, prestavam homenagem a Deus com seus corações puros, pois a adoração é a maneira mais direta pela qual a Igreja honra a Deus2. Após se reunirem e adorarem a Deus eles saiam a evangelizar a cidade e o livro de Atos nos informa que “todos os dias o Senhor acrescentava aqueles que iam sendo salvos” At 2.47. Não é por acaso que a igreja primitiva crescia, mas os membros daquela igreja atraíam as pessoas pela maneira de agir, pela forma de adorar a Deus, pelo zelo por tudo o que aprendiam com os apóstolos, assim a igreja crescia em número e em qualidade, e os que iam sendo acrescentados também recebiam o ensino dos apóstolos e incentivados a agirem como os demais na prática das doutrinas, na adoração na evangelização e no serviço a Deus, algo que hoje está difícil de vermos, pois as pessoas “se convertem”, continuam agindo da mesma maneira e em muitos casos não servem de testemunho para ninguém, além de não se disponibilizarem para o serviço sagrado. Os registros bíblicos nos mostram que essas atitudes incomodaram os infernos e estes levantaram uma grande perseguição contra a igreja, entretanto, os cristãos não abandonaram o evangelho, suas bases eram sólidas, foi neste momento que os ensinamentos pelos quais eram edificados demonstraram sua solidez, dando força para a resistência da igreja contra os ataques do inimigo. Ao ler a os relatos da igreja primitiva passo a refletir, como que a igreja atual perdeu a essência do que viveu aquela. Hoje, quando falamos em união e comunhão nos parece que as pessoas desejam exatamente o contrário, cada qual deseja viver a sua vida sem se importar com o próximo e sem desejar a proximidade das pessoas, e os motivos para esse tipo de atitudes são variados. Quando falamos em obediência, uma parcela da igreja diz: “eu obedeço a Deus e a Bíblia”, entretanto não encontramos essa obediência em seus atos. Com isso o crescimento da igreja tem sido menor, muito menor do que a igreja viveu em seu princípio, naquela época mesmo vivendo a separação do mundo, com costumes rígidos a igreja crescia muito além do que cresce atualmente em que as regras, costumes e princípios em muitos casos não são mais observados. Os pastores de atualidade perderam a originalidade do evangelhos, tornam os princípios mais brandos pensando ser mais atrativos, porém isso tem levado a multiplicação de igrejas e ministério com gostos variados, permitindo as pessoas levarem uma vida de busca pela melhor igreja em vez de ir em busca de Deus, infelizmente é tudo o que o inimigo deseja.

2.    A PRÁTICA DO EVANGELHO

A Igreja primitiva praticava os ensinos de Jesus em suas atitudes diárias, seguiam com fé o que lhes havia sido ensinado pelos apóstolos, a forma como enfrentaram as perseguições nos primeiros dias, foram decisivos para que o inferno não acabasse com a igreja, comprovando as palavras de Jesus ao afirmar que “as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18b), era uma igreja que se preocupava com essas palavras de Jesus: “sejam santos como Eu sou Santo” (1Pe 1.15), pois realmente viviam em santidade. O que é mais eficaz na vida do cristão e que o mantém resistente contra o inimigo é uma vida de santidade, é ter uma vida plena nos princípios do verdadeiro evangelho. Como disse Jesus ao finalizar o Sermão da Montanha: “o que pratica essas minhas palavras é o homem prudente”, a prática dos ensinamentos faz a diferença da vida cristã, sempre que vier as chuvas e os ventos, o verdadeiro crente, firmado nas palavras de Jesus, permanecerá em pé. A igreja primitiva vivia realmente o significado da “EKLEZIA”, isto significa entender que a Igreja de Jesus Cristo é o local-sede do plano de Deus3. viviam “fora da bolha” do mundo da época, apesar de resistentes no abandono do judaísmo, todavia aos poucos foram deixando a religiosidade para viver a comunhão real com Deus. Os registros de testemunhos sobre a vida cristã, as perseguições e a comunhão que a igreja primitiva enfrentou, em muitos casos parece-nos contos irreais, mas era a mais pura realidade vivida por uma igreja santa, que com toda a sua força não abandonou os princípios de Jesus Cristo. Isto é viver a prática do evangelho.

Sede meus imitadores como eu sou de Cristo

Então surge o apóstolo Paulo, ensinando a igreja a viver a prática daquilo que Cristo ensinou, dizendo: Sede meus imitadores como eu sou de Cristo (1Cor 11.1), ele estava mantendo os princípios aplicados pelos apóstolos logo após o pentecoste. O Apóstolo Paulo sofreu, mas não desistiu de defender o Evangelho de Jesus Cristo e se não fosse ele, que tipo de evangelho teria chegado a nós? O apóstolo que foi chamado fora de tempo foi quem Deus separou para trazer o evangelho aos gentios, foi este homem que registrou a forma prática de viver os ensinos de Jesus, as cartas envidadas às igrejas, algumas com muito amor, outras extremamente preocupantes, outras exortativas, nos fazem entender a preocupação e a dedicação deste homem para que o evangelho fosse mantido original, ele não aceitou mudanças, ele aplicou a Palavra conforme ela é e conforme nós devemos também fazer. Temos uma excelente amostra da defesa do evangelho no primeiro capítulo da carta que Paulo enviou aos irmãos da Galácia, onde a preocupação era tanta que aborda o assunto com extrema urgência dizendo: “Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho,(Gl 1.6).

Paulo foi um grande defensor dos princípios genuínos do evangelho, usado por Deus para escrever àquelas igrejas as quais tiveram a maravilhosa experiência de receber suas cartas contendo ensinamentos que nos servem hoje. Assim como Cristo cumpriu a sua missão de fazer tudo o que o Pai lhe mandou, temos também o apóstolo Paulo, imitador de Cristo e exortando aos seus discípulos que fizessem o mesmo. Quantos líderes cristãos da atualidade podem dizer o mesmo? Será que se seguirmos seus passos seremos direcionados para a eternidade com Deus? Creio eu que aqui está a grande diferença entre a igreja primitiva e a igreja dos dias atuais. Muitas doutrinas e práticas, em nossos dias, têm surgido de visões e revelações, que por sinal são muito estranhas4. Esses acréscimos também tiram a igreja da centralidade do evangelho. Para muitos, parece que a prática da vida cristã é pouco, há uma necessidade de se criar atrativos para o povo e nesse anseio de fazer algo diferente caem no erro de adulterar e corromper a Palavra de Deus. Quem tenhamos coragem para viver assim como Paulo, imitando a Cristo!

3.    A REALIDADE DA IGREJA ATUAL

Vivemos dias de grandes dificuldades, pelo fato de a igreja atual não seguir o verdadeiro evangelho, de tempos em tempos vemos mudanças sendo aplicadas e princípios sendo desprezados, há uma grande falsificação do Cristianismo e que tem causado graves consequências no seio da igreja. O fato de estarmos nos preocupando com tal tema é ver que em poucos anos muitas coisas mudaram na caminhada da igreja, se voltarmos a lembrança da igreja a vinte anos atrás já teremos uma amostra do que tem ocorrido, em muitos casos o desrespeito pelas coisas sagradas acontece pelos próprios “crentes”, se estes são capazes de agir assim com objetos e templos, mandamentos, não serão princípios doutrinários e teológicos que os farão retrocederem, somente uma ação do Espírito Santo em cada coração e um movimento que tenha o objetivo de preservar os princípios bíblicos que nortearam a igreja do passado. O cristianismo antropocêntrico, a doutrina da prosperidade são acréscimos que tomaram o espaço do verdadeiro cristianismo, cristocêntrico e teocêntrico, tudo o que possa atrair pessoas estão sendo usadas nos púlpitos que deveriam conter apenas a Palavra de Deus, por essas e muitas outras, estamos vivendo uma geração que a cada dia se distancia mais do que é verdadeiro para viverem um cristianismo relativista, repleto de interpretações fundamentadas em achismos humanos, e não é que estamos sendo enganados por alguém, mas nós mesmos estamos falsificando o evangelho e nos distanciando da originalidade do mesmo.

Muitas vezes ficamos inertes, sem força para reprimir os erros doutrinários e as heresias que surgem em nosso meio, parece que a igreja atual não tem o poder que havia na igreja do passado, e tudo o que se oferece, se aceita, todas as inovações sejam doutrinárias, princípios morais e sociais estão sendo acrescentadas à igreja dificultando ainda mais a ação do Espírito Santo para realizar a sua obra entre os cristãos.

A igreja que podemos ser

Afirmo que a igreja atual pode escapar desse laço. Se a Palavra de Deus for de todo respeitada, assimilada e praticada a igreja não estaria vivendo as dificuldades de hoje, mas existe sim, a possiblidade de voltarmos a ser a verdadeira igreja que traz consigo os princípios que o Senhor nos deixou registrado, basta que tenhamos coragem e compromisso de voltar a praticar as boas obras do evangelho bíblico, de ouvir a voz de Deus, aceitar a Palavra como ela é sem medo de praticar, sem medo de perseguições, sem medo de dar bom testemunho em qualquer lugar que andarmos. É necessário um movimento conservador em nosso meio, que coloque na balança o que estamos aprendendo e ensinando, que passe pela peneira aqueles que não foram corrompidos pelo evangelho fácil, que venha reciclar os líderes cristãos que são os maiores responsáveis pelo estado atual da igreja. É necessário que a Palavra de Deus volte a ser respeitada e amada, não há outro caminho, a igreja do Senhor precisa ter as marcas do evangelho de Jesus Cristo. Quando Pedro pregava as almas se convertiam a Cristo, os enfermos eram curados, os necessitados eram amparados e muitos eram libertos, as pregações de hoje, quase não surtem o efeito esperado, as pessoas recebem a palavra como se fosse uma conversa de amigos que não causa o impacto que causava no passado. Muitas vezes me pergunto, até que ponto Deus terá misericórdia da geração atual? “Como escaparemos nós se negligenciarmos tão grande salvação?” (Hb 2.3).

 

CONCLUSÃO

É momento de assumir a responsabilidade de ser uma igreja relevante, aos moldes de Jesus Cristo, muitos entendem que os tempos mudaram e se faz necessário nos adaptarmos, entretanto os princípios que norteiam a nossa fé não se permitem ser mudados, quem está fora da centralidade do evangelho é a igreja atual e não o modelo de igreja que a Bíblia nos revela. Se há algo que perdemos, precisamos achar, se há erros, precisamos concertar, se há falta de observância da Palavra de Deus, precisamos voltar a observar. É necessário nos permitir ser trabalhados pelo Espírito Santo e deixar que Deus nos tire para fora, a igreja é um povo separado, selado, comprado e lavado pelo sangue de Jesus e não devemos decepcioná-Lo!

 

Bibliografia

 

1 MARTINS, Jaziel Guerreiro. Manual do pastor e da igreja. Curitiba: AD Santos Editora, 2012, p. 19.

2 MARTINS, Jaziel Guerreiro. Manual do pastor e da igreja. Curitiba: AD Santos Editora, 2012, p. 18.

3 SAVAGE, Tim. O Evangelho no Centro. São José dos Campos: Editora Fiel, 2019, p. 318.

4 ZIBORDI, Ciro Sanches. Evangelhos que Paulo jamais pregaria. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 25.