Essa é uma das parábolas conhecidas da Bíblia, proferida por Jesus como
conclusão do Sermão do Monte para a multidão que lhe rodeava. Foi registrada
por Mateus e por Lucas.
Entendemos que
Jesus não estava passando uma lição de construção civil, mas estava comparando
os dois construtores, o prudente e o insensato. O prudente fez o correto, cavou
fundo até achar a rocha e ali pôs o fundamento da sua casa. Em contrapartida, o
insensato fez algo que ninguém faria, não pôs fundamento algum, simplesmente
construiu sobre a areia.
Imaginando as duas
casas, veremos edificações iguais. As duas em cima da areia, as duas sofrendo
pelo vento, pela enchente e pela chuva. Uma tinha alicerces que chegavam à
rocha; a outra não; uma ruiu, a outra não.
Jesus comparou a
construtores aquelas pessoas que ouvem a sua Palavra e a praticam ou não. O
homem que cavou, trabalhou e esforçou-se, experimentou o seu resultado no
momento em que a sua casa enfrentou as dificuldades impostas pela natureza. O
outro também viu o resultado da falta de esforço quando viu a sua casa cair.
A vida cristã é uma
constante construção. Casas fortes permanecem, e serão usadas pelos filhos,
pelos netos, assim como aquelas casas grandes das famílias tradicionais, cujos construtores
partiam, mas a família continuava usando.
Casas fracas servem
somente para destruição. É a isso que Jesus se refere quando compara o homem
insensato com aquele que alicerça sua casa sobre a areia. Em outros termos, o
Mestre está dizendo que somente ouvir a sua Palavra não basta; é preciso
colocá-la em prática. Somente ouvir nos leva a destruição espiritual.
Você sabe o tamanho
do alicerce da casa ou do prédio em que você reside? Quando olhamos os arranha-céus
das praias, podemos imaginar o tamanho da fundação. Quanto tempo ficaram os
trabalhadores edificando os fundamentos? Será que vale a pena tanto esforço, já
que ninguém pode ver? Não seria melhor investir na arquitetura, no material ou
na decoração do prédio do que naquilo que vai ficar oculto?
Assim é a vida
cristã. Para termos bons fundamentos, nos custará tempo, esforço, dedicação,
leitura, oração, jejum e consagração. E é bom esclarecer que ninguém vai
elogiar os teus momentos a sós com Deus. Entretanto, quando vier a tempestade,
você verá o quanto é bom estar fundamentado em Jesus Cristo, a Rocha Eterna.
Se você se
identificou com a casa sem fundamentos, abandona ela, porque, quando vierem as
chuvas e os ventos, ela vai cair, e você vai se machucar, a tua família vai sofrer.
Comece uma nova
casa ainda hoje. Mas não deixe de cavar fundo, até encontrar a Rocha.
Pr.
Leandro Silva
Muito bom texto...
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