terça-feira, 17 de abril de 2018

Pelos seus frutos os conhecereis



Jesus estava preocupado com os discípulos que ficariam a mercê dos falsos profetas. No capítulo 7 de Mateus, versículo 16, Ele dá uma dica de como identificá-los. É uma forma simples, pois Jesus sempre usou exemplos do dia a dia, da cultura judaica para ensinar seus discípulos. Ele disse: “Pelos seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?”.
                Nem sempre podemos distinguir a árvore pelo tronco ou pelas folhas. É por isso que o fruto serve para revelar a árvore.
                As uvas produzidas em lugares propícios, como a Serra gaúcha, por exemplo, são muito saborosas. Mas os viticultores cultivam videiras, ou será que, se plantassem espinheiros, colheriam uvas? Ou alguém, plantando abrolhos, colheria figos? A conclusão a que chegamos é: não há sol, nem terra, nem chuva, nem clima que possa fazer um espinheiro produzir uvas.
                Corações corruptos, pecadores, são como espinheiros, inúteis, por isso destinados ao fogo. Eles nunca produzirão bons frutos, não pertencem a Cristo, suas intenções são más. O espinheiro e o abrolho podem estar plantados junto a um parreiral de uvas, recebendo o mesmo sol, a mesma chuva, porém sua espécie não produz uvas.
                Assim é o falso cristão. Pode ouvir a mesma palavra, orar três vezes ao dia como Daniel, jejuar quarenta dias como Jesus, e não produzirá bons frutos.
                Bons frutos correspondem a boas obras, que são agradáveis a Deus e proveitosas ao homem.
                Deus está mais interessado em nosso comportamento e testemunho do que no nosso discurso. Por isso o que fazemos não pode ser diferente daquilo que pregamos. Mas Infelizmente as igrejas estão cheias de pessoas que vivem a máxima do “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.
                Precisamos ser mais autênticos. Nossas atitudes revelam nosso caráter.
                A observação de Jesus não está restrita aos falsos pastores, tele-evangelistas, líderes religiosos etc. É um alerta a todo cristão, que devemos produzir frutos dignos de arrependimento, aquilo que parte do coração, que não fazemos para nos vangloriar ou enganar alguém.
                Na carta aos Gálatas, o apóstolo Paulo aponta quais são os frutos que devemos produzir: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (capítulo 5, versículo 22). São os bons frutos do Espírito.
                Façamos uma autoanálise para identificarmos que tipo de frutos estamos produzindo.

Pr. Leandro Silva

3 comentários:

  1. Parabéns muito bom o texto. Deus o abençoe.

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  2. Edificante... Propício..
    Parabéns Pastor Leandro, como sempre Deus usando o esplêndido talento que Deus o Brindou!
    Um abraço
    Pb. Franco

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