
Jesus estava
preocupado com os discípulos que ficariam a mercê dos falsos profetas. No
capítulo 7 de Mateus, versículo 16, Ele dá uma dica de como identificá-los. É
uma forma simples, pois Jesus sempre usou exemplos do dia a dia, da cultura
judaica para ensinar seus discípulos. Ele disse: “Pelos seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?”.
Nem sempre podemos distinguir a
árvore pelo tronco ou pelas folhas. É por isso que o fruto serve para revelar a
árvore.
As uvas produzidas em lugares
propícios, como a Serra gaúcha, por exemplo, são muito saborosas. Mas os viticultores
cultivam videiras, ou será que, se plantassem espinheiros, colheriam uvas? Ou
alguém, plantando abrolhos, colheria figos? A conclusão a que chegamos é: não
há sol, nem terra, nem chuva, nem clima que possa fazer um espinheiro produzir
uvas.
Corações corruptos, pecadores,
são como espinheiros, inúteis, por isso destinados ao fogo. Eles nunca
produzirão bons frutos, não pertencem a Cristo, suas intenções são más. O
espinheiro e o abrolho podem estar plantados junto a um parreiral de uvas,
recebendo o mesmo sol, a mesma chuva, porém sua espécie não produz uvas.
Assim é o falso cristão. Pode
ouvir a mesma palavra, orar três vezes ao dia como Daniel, jejuar quarenta dias
como Jesus, e não produzirá bons frutos.
Bons frutos correspondem a boas
obras, que são agradáveis a Deus e proveitosas ao homem.
Deus está mais interessado em
nosso comportamento e testemunho do que no nosso discurso. Por isso o que fazemos
não pode ser diferente daquilo que pregamos. Mas Infelizmente as igrejas estão
cheias de pessoas que vivem a máxima do “Faça o que eu digo, mas não faça o que
eu faço”.
Precisamos ser mais autênticos.
Nossas atitudes revelam nosso caráter.
A observação de Jesus não está
restrita aos falsos pastores, tele-evangelistas, líderes religiosos etc. É um
alerta a todo cristão, que devemos produzir frutos dignos de arrependimento,
aquilo que parte do coração, que não fazemos para nos vangloriar ou enganar
alguém.
Na carta aos Gálatas, o apóstolo
Paulo aponta quais são os frutos que devemos produzir: amor, gozo, paz,
longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (capítulo 5, versículo 22). São os
bons frutos do Espírito.
Façamos uma autoanálise para identificarmos que tipo
de frutos estamos produzindo.
Pr. Leandro Silva
Parabéns muito bom o texto. Deus o abençoe.
ResponderExcluirParabéns meu pastor
ResponderExcluirEdificante... Propício..
ResponderExcluirParabéns Pastor Leandro, como sempre Deus usando o esplêndido talento que Deus o Brindou!
Um abraço
Pb. Franco